Seguindo a mesma lógica do processo de design thinking e praticamente todas as demais metodologias do Design, mudando apenas o objeto, porém passando pelos mesmos objetivos.
Técnicas e ferramentas são utilizadas ao meio do processo como a: Pesquisa para um bom entendimento; a Compilação para definição de foco; a Ideação permitindo muitas possibilidades; os Testes e a Prototipação para assim validar e evitar erros.
No design thinking todo este processo passa por dois momentos o do Problema e da Solução, como podemos ver na imagem do duplo diamante muito utilizada na metodologia.
No UX Design, sempre estará havendo uma DIVERGÊNCIA, onde se abre leques de possibilidades ou uma CONVERGÊNCIA, onde focará em algo no intuito de resolver aquela dor a sua frente.
Com a descoberta do problema, fica mais claro a identificação da dor, definindo a direção a ser seguida em todo o processo. Se você não souber onde vai, nunca chegará a lugar nenhum ou chegará onde não esperava.
O primeiro contato com o assunto vem a imersão no universo a ser trabalhado. Aqui é necessário a mente aberta para captar todas informações que já estão na mesa e principalmente a expectativas dos stakeholders (partes interessadas) do negócio. Onde serão marcados quais são os indicadores de sucesso do projeto:
Inputs da etapa
Tudo aquilo que já existe como informações, as expectativas e os objetivos dos stakeholders.
Outputs da etapa
São as hipóteses do escopo apresentado, bem como suas requisições e delimitações.
Esta etapa é uma verdadeiro deep dive na experiência do usuário, nesta fase levantamos entendimento necessário, verificamos as dores, necessidades, hábitos e barreiras motivadores sobre os usuários.
Aqui pode ser aplicadas inúmeras técnicas de pesquisa, que podem ir desde entrevistas, questionários, observação, testes e muitas outras técnicas relevantes para que se possa extrair o máximo de informações relevantes sobre o negócio.
Com base no desafio, define-se uma abordagem à pesquisa, como seu objetivo, a maturidade do negócio, perfil do público, o budget, etc.
Inputs da etapa
Requisitos, Certezas, Suposições, Dúvidas (Matriz CSD) e delimitação do projeto.
Outputs da etapa
Pontos identificados nas pesquisas, captação das informações, anotações, ideias, comportamento.
Com as entradas em posse vamos para uma segunda parte no processo, onde será projetado a definição e a construção de uma nova experiência.
O processo de design pode parecer a parte mais completa de todo o processo, afinal é visto como uma solução 'artística' e 'tátil', uma inspiração. Porém um projeto UX design é 99% transpiração e 1% inspiração, como diria Thomas Edson!
E para chegarmos a uma solução que atenda a toda a cadeia do projeto, algumas etapas são necessárias.
Agora que se conhece o problema e sua necessidade, dores e demais 'poréns' do contexto do usuário e do negócio, é preciso usar a criatividade e focar em divergir para não se estancar na primeira ideia.
Nesta etapa de ideação e brainstorm é necessário pensar fora da caixa, formando conexões até mesmo com aquilo que não parece obvio, sendo possível gerar muitas possibilidades que atendam à dor do usuário.
Pode ser trabalhado em formato de workshops, design sprints ou Crazy8, técnicas rápidas e visuais para explorar ideias. Permitindo uma fluides nas ideias com base no lápis e papel.
Inputs da etapa
Achados das pesquisas, registros, comportamentos, insights, etc
Outputs da etapa
Ideias, ideias, ideais! rabiscos, esboços, esquema, protótipo de baixa fidelidade...
Agora com muitas ideias na mesa, é preciso convergir, eliminar possibilidades inviáveis ou mesmo fora do contexto, priorizando as demais para que assim chegar a orientações a serem seguidas.
Dependendo do projeto, uma validação das ideias poderão ser feitas já aqui, eliminando assim algumas premissas com o usuário.
Inputs da etapa
Mais ideias, esboços, lápis, papel, rabiscos, post its, protótipo de baixa fidelidade.
Outputs da etapa
Visão do produto, funcionalidades e atributos, definição de tarefas.
Nesta etapa, todo o processo já está muito mais familiarizado e claro, é preciso partir para um fluxo de do usuário por meio da arquitetura de informação. Aqui serão criados textos, forma de se comunicar e UX Writing (falarei em artigo sobre).
Bastante ligada a usabilidade, nesta etapa trabalhamos com a 'planta baixa' do projeto, definindo onde cada elemento ficará para melhor explorar a experiência do usuário.
Na etapa de AI (arquitetura da informação), criamos os wireframes (desenhos de tela sem se preocupar com a estética) para marcar a distribuição de todo conteúdo em cada fase do projeto.
Também pode-se ser construído os protótipos navegáveis com interações em tela.
Inputs da etapa
Pesquisa de usuário, visão do produto, funcionalidades e atributos, definições de tarefas do produto, delimitação técnicas de usuário e administrador
Outputs da etapa
Fluxo do usuário, wireframe e protótipos navegáveis.
Com os protótipos em mãos, vamos ao processo ágil: validar com usuários. Aqui estaremos verificando se faz sentido as funcionalidades propostas e poderemos corrigir possíveis problemas de usabilidade.
Neste teste, pessoas reais receberão os protótipo em mãos e executarão tarefas e ações e a partir daqui será verificado os pontos onde a interface não correspondeu à expectativa do indivíduo.
Estes podem ser on-line ou mesmo presencialmente, com ferramentas que mapeias a navegação do usuário e seu tempo de resposta.
Durante os testes, poderão ser realizadas perguntas seguidas de tarefas acompanhadas de retornos dos usuários.
Um dos fundadores da NN/g, Jakob Nielsen, dis que 85% dos erros já são identificados ao testar com 5 usuários do mesmo perfil.
Nesta etapa de validação, conseguimos refinar as ideias e os protótipos, apresentando possibilidades de correções com custos bem menores que se as programação toda já estivesse sido desenvolvida e implementada.
Deve-se aqui evitar um processo de cascata, onde a etapa de Design de Interface do Usuário (UI Design) fique dependente da conclusão de todas as etapas da arquitetura da informação (AI).
Inputs da etapa
Fluxo da navegação, wireframes e protótipos navegáveis.
Outputs da etapa
Telas de protótipos corrigidas
Cristão Católico e casado, amo Jesus Cristo e procuro levar Sua Palavra em meus trabalhos, com ética e responsabilidade. Tenho quase duas decadas de experiência (desde 2002) e uma profunda afinidade com arte digital, gosto de ajudar empresas a impulsionar suas ideias com ótimas e valiosas experiências acessíveis e agradáveis para os usuários.
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